“Conquistar uma medalha seria fechar com chave de ouro”, diz David Moura sobre a carreira

– Estar em Tóquio para disputar uma medalha é o meu grande objetivo. Para analisar a minha carreira, e vejo que conquistar uma medalha seria fechar com chave de ouro – destaca o judoca.

Em 2017, David conquistou a inédita prata no Campeonato Mundial, mais cinco medalhas em competições importantes e chegou ao topo do ranking mundial em sua categoria (+100kg). Das seis competições disputadas, o judoca esteve em quatro finais – ouro no Grand Slam de Ekaterinburg e GP de Cancún e prata no Mundial de Budapeste e World Master.

David havia planejado um 2018 com boas atuações dentro do tatame e conquistas em competições importantes. O rendimento não foi o mesmo do ano anterior. A maior queda aconteceu no Mundial de Baku, no Azerbaijão.

No ano passado David Moura foi convocado de última hora para a seleção brasileira que disputou o Pan de Lima. Ele substituiu Rafael Silva, o Baby, que sofreu uma lesão na mão direita – Baby é o principal adversário na disputa pela vaga olímpica de Tóquio. Assim como em 2015, quando foi ouro em Toronto, David conquistou o bronze em Lima.

Atualmente, David Moura é o sétimo no ranking mundial, uma posição acima de Rafael Silva. Cerca de 350 pontos separam os dois judocas. Quem terminar o ciclo olímpico na frente vai às olimpíadas deste ano.

David ainda disputa mais quatro competições, e para estar no Japão precisa conquistar, pelo menos, dois excelentes resultados. A última competição e mais importante é o World Master, que será disputada em 31 de maio, alguns dias antes da abertura do jogos olímpicos.

– Tento transformar esta ansiedade em excitação, adrenalina e vontade. A última competição antes das olimpíadas vale 2 mil pontos, e será ela que pode decidir quem vai para Tóquio – concluiu.